O deputado federal Marcel van Hattem (NOVO/RS) está em Washington, DC, capital dos Estados Unidos, a convite do deputado republicano Christopher Henry Smith, para denunciar os abusos de autoridade e as perseguições políticas recorrentes no Brasil. “Estamos aqui para lutar por nossas liberdades e chamar a atenção do mundo para os graves retrocessos que estamos vivenciando hoje na democracia, nas nossas liberdades e no Estado de Direito do Brasil”, enfatizou, durante uma coletiva para a imprensa mundial em frente ao Capitólio dos Estados Unidos, nesta terça (12).
Em missão oficial, juntamente com uma comitiva de parlamentares da Oposição, entre eles, Eduardo Bolsonaro (PL/SP) e Gustavo Gayer (PL/GO), Marcel van Hattem denunciou a ditadura em progressão promovida pelo governo do PT e pelo presidente Lula. “Não é surpreendente que os maiores aliados de Lula sejam ditadores, como Maduro da Venezuela, Xi da China e Putin da Rússia. Até mesmo o grupo terrorista Hamas enviou felicitações a Lula quando ele voltou ao poder e agora o parabeniza por seus comentários absurdos em relação aos judeus e ao Estado de Israel”. O parlamentar relembrou que, apesar da progressão do socialismo na América Latina, o Brasil permanecia democrático. Ele citou os trabalhos da Operação Lava Jato que levaram milhares de manifestantes às ruas e corruptos para a prisão, inclusive o ex- presidente Lula, que teve sua condenação anulada pelo Supremo Tribunal Federal para estar apto a disputar eleições e a ocupar novamente a presidência do país.
A perseguição política gerada pelo Judiciário também foi mencionada por Marcel Van Hattem. “O número de pessoas processadas criminalmente – ou devo dizer mais precisamente, perseguidas – pelo ministro Alexandre de Moraes e pelo STF, é imenso: de cidadãos comuns a membros do parlamento, incluindo o líder da oposição, jornalistas, formadores de opinião e até juízes; de um morador de rua (que acaba de ser absolvido pelo Sr. Moraes após cumprir longa pena de prisão por estar, por acaso, nos eventos de 8 de janeiro), ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro: ninguém escapa da fúria e dos atos e decisões inconstitucionais do STF. Ativos congelados ilegalmente, contas bancárias violadas secretamente sem devido processo, passaportes confiscados, censura. Até tortura!”. Os parlamentares seguem cumprindo a agenda internacional durante toda essa semana. O próximo encontro previsto será com Donald Trump.